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​Quais são os sinais da depressão pós-parto?


​Os sintomas são suaves e o problema passa despercebido. Veja como lidar com a depressão pós-parto e se livrar dela Você acaba de passar pelo momento mais mágico da vida, experimenta sensações que nunca conheceu e se depara com o tal amor condicional que tanto falam por aí. Esse poderia ser o momento mais especial da sua vida. Mas você não sente isso. No lugar dessa alegria, vem a indiferença, a angustia, a tristeza... Essa oscilação de humor pode ser a tão temida depressão pós-parto. Apesar de não ser muito reconhecida como uma patologia (doença, de fato), principalmente aqui no Brasil, ela é mais comum do que se imagina e atinge pelo menos 15% das brasileiras. Em uma pesquisa feita pela Royal College of Midwives, no Reino Unido, 27% das mulheres entrevistadas afirmaram que passaram por algum tratamento para depressão depois que tiveram seus bebês. Ora, mas a chegada do bebê é recheada de novos sentimentos, ansiedade, cansaço... Não é demais chamar isso de depressão? Talvez sim! Logo após o parto, a mãe pode passar pelo conhecido baby blues, uma fase que caracteriza toda essa ansiedade e nervosismo em relação aos desafios que essa mãe tem pela frente. Isso é passageiro. A depressão é muito mais impactante. “Ela começa algumas semanas depois do nascimento da criança e pode durar muito tempo. As alterações hormonais podem ser responsáveis pela mudança de humor, levando à tristeza e irritabilidade. Esses sintomas são bastante agudos e podem levar à incapacitação de realizar tarefas mais básicas em relação ao bebê e a ela mesma”, explica Cynthia Wood, psicóloga e psicopedagoga na Clínica Crescendo e Acontecendo. O maior agravante da depressão-pós-parto é o reconhecimento da doença, principalmente por parte da mulher e da família. Por isso é missão dos familiares também ficarem de olho no comportamento dessa nova mamãe, sem cobranças e com compreensão. Afinal, a mãe também é uma vítima, e não culpada dessa condição. “Após o parto, a mulher passa não somente por inúmeras mudanças hormonais, mas também neurológicas, segundo pesquisas recentes. Sentimento de tristeza, irritabilidade, medo e mesmo raiva são comuns, e a família e os amigos devem compreender esse momento e fornecer suporte. O papel do pai também é muito importante, tanto para o bem-estar da mãe quanto para a estabilidade da família. Caso a situação esteja fora de controle e ninguém saiba o que fazer, o ideal é buscar ajuda profissional. O tratamento é feito à base de medicamentos seguros e psicoterapia”, finaliza a especialista.

Publicado originalmente no Portal 100 dias do Bebê, veja o artigo original aqui

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