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Saiba como ajudar seu filho na mudança de escola


Por diferentes razões, crianças e adolescentes mudam de escola. Para algumas, essa fase pode se tornar um momento de insegurança e ansiedade. Nos pequenos, sintomas podem aparecer nas mais variadas formas. Da volta do xixi na cama às unhas roídas, passando por birras em geral. Nos jovens, o mais comum é um acentuado aumento na dose de rebeldia. Mas sofrer não é regra, diz Cisele Ortiz, psicóloga do Instituto Avisa Lá, de formação continuada de educadores. “Cada um reage de forma diferente a uma mesma situação em razão das experiências que já viveu.” Mudança não parece ser problema para a estudante Isabela Brandão, 12. Ele segue para sua quarta escola, e desta vez em outra cidade. Depois de dez anos com os avós maternos, em Dracena, no interior de São Paulo, a menina desembarcou agora em São Paulo para viver com a mãe. Segundo a jovem, desde a primeira transferência escolar, tirou de letra a situação. “O segredo é interagir com todos”, diz Isabela. Mudanças No ensino infantil, Isabela trocou de escola ao mudar com os avós. Após cinco anos, fundamental 2 e novo ambiente escolar. Nesse ano, mudanças incluíram escola, cidade e casa. Ela admite estar ansiosa, mas diz não ter medo. “Já mudei outras vezes e tenho facilidade para fazer amigos.” No caso da família, resta colaborar e ter paciência, orienta Cisele. “Resistência ou contraposição podem ocorrer até que novos vínculos se formem e a adaptação realmente aconteça.” Seu filho não gostou da escola? “Minha nova escola é chata! Falaram que ia ser legal mas mentiram”, reclama David Barreto, 6, que mudou de uma escola de ensino infantil para a 1a série do ensino fundamental. “Na outra eu tinha amigos”, justifica. As aulas começaram há uma semana, mas para ele parece bem mais. “A gente fica muito tempo na sala. Não posso nem brincar.” A única hora legal para David é a do lanche. Se o seu filho der sinais, como se recusar a fazer as tarefas, não comentar os estudos ou pedir para não ir à aula, não se desespere. Verifique se realmente está triste e com algum problema, ou se é a dificuldade da série nova, orienta a psicóloga e psicopedagoga Cynthia Wood Passianotto. “É comum crianças da educação infantil sofrerem quando percebem que no primeiro ano a escola não é tão lúdico e que exigirá mais esforço deles.” Problemas na escola? Aos 8 anos, Giovanna Lipas mudou três vezes de escola. Uma por mudança de cidade durante o ensino infantil e outras duas por insatisfação da mãe com a escola, do 2º para o 3º ano do ensino fundamental. “Não houve exatamente medo ou insegurança, mas uma expectativa alta de querer fazer novos amigos, sem perder o contato com os atuais”, conta a mãe, Kate Lipas. “É difícil fazer amigos nos primeiros dias. Todos já se conhecem e eu preciso conhecer todos”, reclama a filha Giovanna. “Pais podem ajudar facilitando a integração das crianças com novos amigos, convidando colegas de sala para programas em casa ou passeios”, diz a psicóloga. A profissional concorda ser esse um dos pontos que requer mais atenção. “Se a criança está muito tensa e perdida, é hora de ajudar”, conclui.

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